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fazer o que dá, da molecada e do que eu mais gosto aqui
ser um animal, de fachada e o elogio da traição
amigos virtuais, um guardião e é melhor ligar para ele
alternância de geração, subindo a serra e a bossa nova é foda
como filha única, na saída do metrô e um cão que leva à luz
conversas difíceis, recepção carioca e um encontro familiar com a morte
como me tornei são-paulina, época de pitangas e um passeio virtual
pensamentos sobre a língua, vários tempos e descobrindo uma artista
recolhendo cacos, pela hidrovia e a pedra filosofal da música
a mudança, um broto de abacate e os poderes da república
dentro da baleia, peixinhos e vanguarda tcheca
minha saída do site lá, parada na pastelaria e elas com a orquestra
o mar em minas gerais, o burrinho pedrês e jogos em que ninguém ganha
suspender o real, fim de tarde e a longa duração da guerra fria
escritora fantasma, paisagem matutina e amar vulcões
ouvido ruim, nuvem na serra e rádios alemãs
a melhor cidade da américa do sul, uma tarde no parque e a saga do vaqueiro
começos de livros, zona norte e a expansão do possível
o que fica do passado, o mar e o samba na rua
meus mortos, um amanhecer, e duas campesinas chinesas